Pistas do enigma da gincana

A Equipe do Blog Fala José dá algumas pistas para quem quer desvendar o enigma da Gincana da Escola Estadual São José. Aqui vão elas. Fiquem atentos!

A Verdade por trás dos Vampiros

Será que existe a possibilidade de vampiros existirem? Sim, mas não como os conhecemos em filmes como, por exemplo, na saga Crepúsculo ou na série de televisão Diários de um Vampiro.

Os vampiros reais são apenas pessoas que sofrem de uma doença chamada porfiria. A porfiria é uma doença hereditária que causa problemas na pele e complicações neurológicas e muitas vítimas desta doença fantasiam sede por sangue. Os pacientes tendem a ter um canino mais acentuado e uma urina mais escurecida pela perda de substâncias sanguíneas.

Há muito tempo, muitas famílias nobres que foram vítimas da doença acabavam tomando sangue de animais para compensar a perda de sangue. Hoje existem outros tratamentos para normalizar as enzimas sanguíneas. Outra característica dessa doença é as pessoas possuírem uma pele mais pálida e extrema sensibilidade à luz do sol podendo levar a cicatrizes e desfiguração. A anemia, a pele clara e a sensibilidade à luz são características do mito dos vampiros, enquanto que a desfiguração em casos mais avançados acompanhados de distúrbios mentais e aumento da pilificação (crescimento de pelos) poderia ter levado ao surgimento do mito dos lobisomens.

A doença pode ser desencadeada por uso de drogas como álcool, sulfa, contraceptivo oral, sedativos etc.

O jejum também pode levar a esta doença pela queda na glicemia. Esta doença ficou conhecida por muitos como “a doença rara dos vampiros”.

O famoso casal da saga "Crepúsculo", o vampirto Edward e a namorada Bela

Porém onde realmente surgiu o mito dos vampiros?

No ano de 1431 nasceu na Romênia Vlad III, conde da Valáquia. Ele se tornou famoso pelo seu sadismo e sua ferocidade. Fora da Romênia Vlad ficou conhecido por suas atrocidades. Muitos sustentam que foram essas atrocidades que levaram Bram Stoker a criar o personagem Conde Drácula.

Vlad III tinha o hábito de empalar seus inimigos, enfiando-lhes uma estaca de madeira em seu abdômen ou enfiando-lhes uma estaca pelo ânus até sair pela boca. Por este motivo ficou conhecido como Vlad Tepes, o Empalador.

O pai de Vlad III era Vlad II, Cavaleiro da Ordem do dragão que ficou conhecido como Vlad Dracul. Por este motivo Vlad III passou a ser chamado de draculea, ou seja, “Filho do Dragão”.

Em 1447 Vlad II foi assassinado e em 1456 Vlad Tepes retornou à região e retomou o controle das terras, assumindo novamente o trono de Valáquia. Esse retorno tardio de Vlad III teria confundido os moradores da região, que pensaram ser Vlad II retornando anos depois de sua morte. Isso teria ajudado a criar a lenda de sua imortalidade. Vlad III ficou conhecido mundialmente como Drácula e assim surgiu a lenda do primeiro vampiro, não por se alimentar de sangue, mas sim por sua crueldade.

Segundo pesquisas, comprovou-se que houve situações em que Tepes mandava empalar famílias inteiras e usava seus principais métodos de tortura contra os soldados de seus inimigos.

Em outra situação Tepes ordenou que fossem empalados 200 estudantes que foram à Valáquia apenas para aprimorar o idioma. Essas são provas de como a crueldade acabou fazendo dele o símbolo dos vampiros.

A Transilvânia é o nome atual do território romeno onde viveu Vlad III, consequentemente, a região é a "Meca dos vampiros". Até hoje existe no local o castelo de Vlad III, conhecido como “Castelo do conde Drácula”,  o qual se tornou um grande ponto turístico do local.

Texto elaborado por KEVEN EVANGELISTA – 3º EM1